O maestro francês Claude Brendel começou a dirigir após uma importante carreira como trompetista em várias orquestras sinfônicas e de sopro na França, mas especialmente após seu encontro decisivo com o maestro Jean-Claude Hartemann, diretor musical honorário da Opéra Nacional de Paris. Hartemann deveria ter uma forte influência sobre sua personalidade musical e artística, particularmente no campo dos repertórios líricos.

Em 1995, ele participou do primeiro Concurso Internacional Leonardo Bernstein para Jovens Maestros na Royal Academy of Music em Londres. Esta experiência lhe permitirá ser convidado regularmente por orquestras sinfônicas e de sopro nos principais países europeus, mas também na Ásia a partir de 2001 e na América do Sul desde 2010.

Ele foi o primeiro maestro convidado dos "Rencontres Lyriques" em Luchon (França) em 1991, e tornou-se seu diretor musical de 1994 a 1996 ao lado da grande soprano francesa Suzanne Sarroca.

De 1996 a 2001, ele esteve em contato constante com a jovem geração de músicos e dirigiu a Orquestra Universitária de Estrasburgo, capital européia, com a qual também se apresentou na Áustria (Viena), China (Cantão, Nanning, Yangshuo, Shenzhen) e Itália (Verona, Bolonha). De 1996 a 2005, foi diretor musical da Orquestra Sinfônica do Conservatório Mulhouse, com a qual viajou para a República Tcheca (Praga, Karlsbad), a Holanda (Haia) e a Hungria (Budapeste).

De 2005 a 2021, ele foi diretor da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Rouen (França-Normandia), um estabelecimento de ensino artístico especializado do qual foi diretor de 1996 a 2021. Entre suas muitas realizações com esta orquestra, ele deu concertos na Hungria na Academia Franz Liszt em Budapeste (2007), no Vietnã em Hanói (2010), na Itália em Florença (2013), e na China em Ningbo e Xangai (2015) e Xangai e Qingdao (2018).

Desde 2010, Claude Brendel estreou e conduziu obras do compositor francês Philippe Chamouard ao redor do mundo e fez várias gravações. Próximo aos compositores contemporâneos, ele realiza as estréias francesas e mundiais de obras de François Rossé, François Tashdjian, Jean-Philippe Bec, Philippe Tailleux, Lè Bang, Douglas Braga, Naji Hakim, Ignacio Martinez-Madrigal, Henrique Machado, Timóteo Esteves...

Apaixonado pela orquestra de sopros, ele contribui para a promoção de repertórios originais através de vários projetos, muitos dos quais são realizados no Brasil (Brasília DF, Lençóis Paulista, Ceilândia).

Durante vários anos, Claude Brendel tem dedicado grande parte de sua atividade ao ensino de regência, investindo integralmente na formação de maestros com os quais compartilha sua experiência adquirida a nível internacional.

Claude Brendel dá concertos, masterclasses e conferências em todo o mundo, notadamente na China (Beijing, Shanghai, Guangzhou, Yinchuan, Chongqing, Hangzhou, Wuhan...), no Vietnã (Orquestra Sinfônica Nacional do Vietnã Hanoi e Orquestra de Ópera e Ballet HoChiMinh), na Albânia (Orquestra Nacional de Rádio e Televisão Albanesa em Tirana e Orquestra Nacional de Ópera de Tirana)

Em 2019, com o apoio da Embaixada da França no Brasil e da Aliança Francesa de Brasília, nasceu a Academia Claude Brendel, dedicada à condução e à prática orquestral.

Em 2022 ele se juntou ao corpo docente do Lycée Français de Vienne como professor de música. Nesta escola de 1800 alunos de 85 nacionalidades, ele criou um coral e uma orquestra. Ele também está associado como maestro à atividade da Orchestre des Lycées français du Monde, que será sediada em Viena em março de 2023.